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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O cão

Mal eu abri a porta
Andava lá um cão.
Reparei que tinha a cauda torta,
Meu Deus! Endireitei-a com a mão.
Então às escondidas
Lá meti a cauda dentro das medidas.
O cão então obrou livremente
Sem ter a cauda dormente.

Histórias da minha avó

Mal me fui deitar,
Apareceu minha avó
Coçando-se de maneira invulgar,
Atirando moncos sem dó
Comendo-os de seguida.
Obrou-os com a mesma medida,
Sentiu algum ardor.

Deu-mos com muito amor.
Obrou-os novamente.

Na semana seguinte,
A história continuou.
Roçou-se com requinte
Imitando seu avô.
Zé Quim obrou!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Andaime

Andava ele a subir
Numa estrutura, a tentar não cair.
Depois, tudo estremeceu!
Américo morreu!
Incrível queda ele deu,
Má construção foi a origem.
Ele morreu ainda virgem!

Chocolate

Foi assim que aconteceu!
Ele estava todo a tremer,
Rompeu-se-lhe o chapéu,
Rabo começou-lhe a doer.
Então foi comer um chocolate.
Rasgou o pacote,
Observou-o por toda a parte,

Rezou e abençoou o doce.
Obrou-o logo de seguida.
Comichão sentia, e coçou-se.
Hortelã lá estava escondida!
Entrou em reacção alérgica,
Roçou-se na parede de uma maneira enérgica!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A escola

Eu era tão pequenino,
Sem sentido para a vida,
Caminhava devagarinho
Olhando por uma saída.
Levaram-me para a escola
Amarrado a uma sacola.

Eu gritava que não queria

Conhecer a professora Maria.
Hoje não vivo sem ela,
Até já dormi na cama dela.
Todavia já lhe disse
O conceito escola é uma cena que a mim não me assiste.